sábado, 22 de novembro de 2008

DIRETAS JÁ

Dois anos depois, o Brasil viveu uma das mais emocionadas campanhas populares de todos os tempos: o movimento pelas Diretas Já। Durante meses, milhares de pessoas participaram pacificamente de manifestações em todo país exigindo a volta das eleições diretas para presidente. Apesar da pressão popular, em 25 de abril de 1984, a emenda das diretas, de autoria do deputado Dante de Oliveira, foi rejeitada dela Câmara dos Deputados. Foram 298 votos a favor, 65 contra e três abstenções - a emenda precisa de 320 votos para passar para o Senado.
No ano seguinte, Tancredo Neves foi eleito, por meio do Colégio Eleitoral, presidente da República, inaugurando um período que passaria a ser conhecido como Nova República. Primeiro presidente civil após o golpe de 64, Tancredo encabeçava a Aliança Democrática, uma coligação que reunia o PMDB e a Frente Liberal, um racha do PDS, que concorreu com o ex-governador paulista Paulo Maluf. Com a morte de Tancredo, um mês e meio após sua eleição, o país passou a ser governado pelo seu vice, o maranhense José Sarney, ex-presidente do PDS. Ironicamente, até bem pouco tempo, Sarney era um dos principais líderes da Arena, o partido de apoio ao regime militar.
Em novembro de 1985, foram realizadas eleições para prefeito das capitais, pleito em que os analfabetos conquistaram, pela primeira vez na história republicana, o direito ao voto। O Brasil voltou às urnas no ano seguinte। Desta vez, as eleições foram embaladas pelo Plano Cruzado, criado pelo governo Sarney para controlar a inflação. O resultado foi uma vitória arrasadora do PMDB, que elegeu 22 governadores, 77% dos senadores e 53% dos deputados federais. Os tempos de autoritarismo e exceção estavam ficando para trás, mas foi apenas em 1989 que o brasileiro voltou a escolher pelo voto direto o presidente da República. Chegava ao fim um período de 29 anos de eleições presidenciais indiretas. O país consolidava de vez sua democracia

DA ERA VARGAS AO REGIME MILITAR DE 1964

Depois de 36 anos ininterruptos de democracia e eleições presidenciais e parlamentares, a década de 1930 iniciou-se com um golpe de Estado que derrubou o presidente Washington Luís. Em seu lugar, foi alçado ao poder o gaúcho Getúlio Vargas, que ficaria no comando do país por quinze anos. Esse período teve três momentos distintos. Até 1934, Getúlio Vargas esteve à frente de um governo provisório e dirigiu a nação como chefe revolucionário. Naquele ano, foi eleito presidente pela Assembléia Constituinte, que havia sido instalada em 1933. No final de 1937, poucos meses antes das eleições presidenciais marcadas para janeiro do ano seguinte, o caudilho gaúcho promoveu um golpe militar e instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Nos oito anos do Estado Novo, o brasileiro não foi às urnas uma única vez.
Em 1932, no entanto, dois anos depois do início da Era Vargas, o país havia ganhado uma nova legislação eleitoral, que, entre outras coisas, instituíra o voto secreto e estendera às mulheres o direito ao voto. A médica paulista Carlota Pereira Queiroz foi a primeira mulher eleita deputada federal, em 1933. Junto com o novo código, também foram criados o Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais. Ambos seriam extintos em 1937 para serem reinstalados após o fim da Era Vargas.
A ditadura Vargas foi marcada pelo centralismo político, pelo fechamento do Congresso e pela nomeação de políticos de seu grupo para a chefia dos Estados. A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, entretanto, representou um duro golpe para o Estado Novo. A pressão pela volta da democracia atingiu um ponto insustentável e levou Vargas a permitir a reorganização partidária e convocar eleições para dezembro de 1945. Os governistas criaram o Partido Social Democrático (PSD) e lançaram a candidatura do general Eurico Gaspar Dutra, apoiada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Vargas. A oposição reuniu-se em torno da União Democrática Nacional (UDN) e apostou suas fichas no brigadeiro Eduardo Gomes. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) retornou à legalidade e lançou Yedo Fiúza à presidência.
Depois de 36 anos ininterruptos de democracia e eleições presidenciais e parlamentares, a década de 1930 iniciou-se com um golpe de Estado que derrubou o presidente Washington Luís. Em seu lugar, foi alçado ao poder o gaúcho Getúlio Vargas, que ficaria no comando do país por quinze anos. Esse período teve três momentos distintos. Até 1934, Getúlio Vargas esteve à frente de um governo provisório e dirigiu a nação como chefe revolucionário. Naquele ano, foi eleito presidente pela Assembléia Constituinte, que havia sido instalada em 1933. No final de 1937, poucos meses antes das eleições presidenciais marcadas para janeiro do ano seguinte, o caudilho gaúcho promoveu um golpe militar e instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Nos oito anos do Estado Novo, o brasileiro não foi às urnas uma única vez.
Em 1932, no entanto, dois anos depois do início da Era Vargas, o país havia ganhado uma nova legislação eleitoral, que, entre outras coisas, instituíra o voto secreto e estendera às mulheres o direito ao voto. A médica paulista Carlota Pereira Queiroz foi a primeira mulher eleita deputada federal, em 1933. Junto com o novo código, também foram criados o Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais. Ambos seriam extintos em 1937 para serem reinstalados após o fim da Era Vargas.
A ditadura Vargas foi marcada pelo centralismo político, pelo fechamento do Congresso e pela nomeação de políticos de seu grupo para a chefia dos Estados. A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, entretanto, representou um duro golpe para o Estado Novo. A pressão pela volta da democracia atingiu um ponto insustentável e levou Vargas a permitir a reorganização partidária e convocar eleições para dezembro de 1945. Os governistas criaram o Partido Social Democrático (PSD) e lançaram a candidatura do general Eurico Gaspar Dutra, apoiada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Vargas. A oposição reuniu-se em torno da União Democrática Nacional (UDN) e apostou suas fichas no brigadeiro Eduardo Gomes. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) retornou à legalidade e lançou Yedo Fiúza à presidência.

A MUDANÇA QUALIFICATIVA NO ESTADO DA RIQUEZA ESTÁ ACONTECENDO NA CHINA.

57% DO CAPITAL CHINÊS ESTÁ EM MÃOS PARTICULARES
प्रोफ Fan Gang, o professor universitário e economista, que acabou de escrever o livro "Relatório da Riqueza Chinesa", participou do Fórum de Chang'an e explicou o estado da riqueza chinesa para o público.
Prof. Fan falou que até o fim de 2002, o volume total do propriedade capital da China chegou 38 mil bilhões de RMB e a propriedade privada tornou-se a principal parte na estrutura da riqueza chinesa.
A conclusão do Prof. Fan veio de pesquisas feitas em dois aspectos.
O primeiro aspecto é a estrutura do capital. Pesquisa mostrou que no capital total, empresas governamentais ocupavam uma percentagem de 31%, e empresas privadas ocupavam 38%. No aspecto de posse do capital, o capital governamental ocupava uma percentagem de 26% e o capital privado do cidadão chinês era de 57%; além disso, organizações coletivistas ocupavam menos que 10% e comerciantes estrangeiros, incluindo de Hong Kong, Taiwan e Macau, ocupavam menos que 10%.
Os dados mostraram que a estrutura em que o capital é principalmente possuído e usado pelo governo e por organizações coletivistas está mudando. O capital particular já tinha superado a soma do capital governamental e do capital coletivista, e tinha se tornado a principal parte do capital social.
O segundo aspecto é a propriedade financeira. Segundo pesquisa feita nos volumes de dinheiro, de deposito no banco e de ação, a partir de 1980, o crescimento da propriedade financeira do governo, de empresa e de indivíduo era 82 vezes, 236 vezes e 130 vezes, que ocupam hoje 18,6%, 31,7% e 49,7% da propriedade financeira total.
Isso significa que particulares possuem hoje a maior parte da propriedade financeira líquida. Até 2002, o volume da propriedade financeira total era 20 mil bilhões. Cerca de 30% da população urbana possuíam quase 80% da propriedade financeira total da população.
E um fato notável é que, a China é um país que tem pouco capital, e a produção do capital dela é muito baixo। É um típico país que tem alta densidade de mão-de-Obra.
Do jornal Jovem Chinês