sábado, 24 de abril de 2010

Guernica - Pablo Picasso


E como instrumento de guerra Picasso usou o pincel: em branco e preto retratou todo o horror de homens e crianças, mutilados, de forma magistralmente trágica. E criou Guernica.
Conta-se que Abetz, embaixador de Hitler em Paris, ficou tão impressionado com a obra, que teria perguntado a Picasso, aparentando desinteresse:
– É obra sua?
– Não. Sua – Replicou o artista com frieza. (...)
O final da guerra encontra a vida de Picasso
nova e transformada. (...)
Recusa-se a voltar à Espanha enquanto perdurasse o regime franquista e faz um contrato
com o Museu de Arte Moderna de Nova York para que proteja e conserve Guernica até a queda do fascismo espanhol, quando então a obra deverá ser cedida à terra natal do pintor.
CARRASCO, Walcir. Picasso. São Paulo: Abril, 1977, pp. 20-22. Coleção Mestres da Pintura.

FASCISMO

O que o fascismo rejeita totalmente é a sociedade liberal do século XIX. O fascismo não crê que os homens sejam naturalmente iguais nem que o homem seja naturalmente bom. Esta condenação global dá origem a algumas rejeições.
“Rejeição da democracia”: considerada podre,porque é dominada por grupos de pressão e é incapaz de salvaguardar o interesse nacional.
O sistema parlamentar não passa de um jogo estéril, o pluralismo dos partidos apenas gera divisões e discussões inúteis, a escolha dos dirigentes políticos pelo povo é nociva.
“Rejeição da razão”: o fascismo é uma reação anti-intelectualista, uma desforra do instinto,prega o culto da ação, proclama a virtude da violência.
Adap. Michel, H. Os fascismos. Lisboa: D.Quixote, 1977.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O mito (alegoria) da caverna e a sua actualidade

Aula de 1ª Guerra Mundial e Revolução Russa, Parte 1/2

A REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917

Aula de Neocolonialismo e Descolonização, Parte 1/2

Aula de Regimes Totalitários, Parte 1/2

EUA: crise de 1929 ao new deal

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL

Aula de Revolução Industrial, Parte 1/2

Movimento Operário

Imagens de Brasília (Brasília com outros olhos...)

Brasília - 50 years

BRASÍLIA 50 ANOS


Brasília faz 50 anos como símbolo de contrastes do país
A cidade de Brasília completa 50 anos nesta quarta-feira como o principal símbolo do imaginário político brasileiro na atualidade, avaliam especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
O sucesso da transferência da administração do Rio de Janeiro para o interior do país, que à época chegou a ser visto com descrédito, hoje já não é mais contestado.
"Sob esse ponto de vista, podemos dizer que Brasília deu certo, sem sombra de dúvidas", diz o sociólogo Brasilmar Nunes Ferreira, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), que durante mais de 35 anos fez da cidade sua moradia e seu objeto de estudo.
Segundo ele, Brasília não apenas se transformou em uma capital política - "na prática e no imaginário" - como também "cumpriu" o papel de contribuir para o desenvolvimento do interior do país.
"Pode-se dizer que esse objetivo maior foi cumprido. Ou seja, do ponto de vista político, Brasília correspondeu às expectativas", diz Ferreira.
Projeto
Já do ponto de vista urbanístico, Brasília desperta as mais variadas avaliações entre os especialistas.
Os grandes espaços vazios, os prédios padronizados e as quadras numeradas são apenas algumas das características do projeto de Lúcio Costa que costumam colocar urbanistas em lados opostos.
Os mais críticos argumentam, por exemplo, que o projeto foi "ingênuo" por não ter previsto o crescimento populacional e urbano com base em uma expansão que já vinha ocorrendo em outras grandes cidades do mundo.
Para o arquiteto José Galbinski, da Universidade de Brasília (UnB), Brasília deve ser analisada no "contexto histórico" em que foi criada, e não com as informações de que dispomos hoje.
"Quando Lúcio Costa apresentou seu plano, os automóveis eram importados e pouquíssimas pessoas tinham um. Não é à toa que as quadras têm poucos estacionamentos", diz.
O desafio, na avaliação de Galbinski, é respeitar Brasília como um projeto histórico, mas ao mesmo tempo criar mecanismos que atenuem os problemas da vida moderna.
"Desenvolver as cidades satélites, investir em transporte público e permitir prédios mais altos em regiões como Sudoeste e Noroeste seriam algumas saídas", diz.
Desigualdade
A Brasília que se popularizou como centro dos acontecimentos políticos e principal exemplo de planejamento urbano do país muitas vezes acaba por esconder outras faces.
Uma delas é a da riqueza. Na média, o morador do Distrito Federal é o mais rico do país, na comparação com outros Estados da federação. Seu salário é o dobro da média nacional (R$ 2,6 mil), segundo dados do IBGE referentes a 2007.
O Produto Interno Bruto per capita da região - número próximo ao conceito de renda - também é o maior do país: em 2007, esse valor era de R$ 40 mil, o triplo do restante do Brasil e quase o dobro do registrado no Estado de São Paulo.
Essa renda, porém, é extremamente mal distribuída. De acordo com o IBGE, o Distrito Federal é a unidade da federação mais desigual do país.
Galbinski diz que o próprio desenho da capital - segundo ele, "uma ilha cercada por satélites" - resultou em um alto índice de segregação.
"A segregação em Brasília é integral. Ela ocorre no espaço físico, na questão cultural, na saúde", diz o arquiteto.
Segundo ele, o resultado é um "pequeno pedaço" muito rico, representado pelo Plano Piloto, e o restante da região, "geralmente segregado e esquecido".
"Muita gente chega a pensar que Brasília é só o Plano Piloto. Na verdade, Brasília é todo esse conjunto, enquanto o Plano é uma pequeníssima fração", diz.

http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=23955952

terça-feira, 20 de abril de 2010

O TENENTISMO

O TENENTISMO

O "movimento tenentista" foi a oposição mais direta ao sistema oligárquico. Pela primeira vez ocorria um movimento armado contra o governo das oligarquias, dominado pelos interesses dos grandes produtores e exportadores de café, que haviam criado uma estrutura política viciada, baseada no coronelismo e no controle sobre os "currais eleitorais".
O Tenentismo foi um movimento organizado a partir do setor intermediário do exército, que angariou a simpatia da baixa oficialidade e, em parte, refletia a situação de marginalização política da classe média e certas peculiaridades do "espírito" militar, fortemente influenciado pela ideologia positivista, expresso no ideal de salvação nacional. Os tenentes defendiam reformas políticas moralizadoras no país, com a adoção do voto secreto, a criação de uma justiça eleitoral, e um projeto industrializante com a participação do Estado.
Esse "espírito de corpo" percebido nos discursos dos tenentes, que se consideravam os únicos capazes da salvar a República das mãos das elites atrasadas, fez com que o movimento ficasse isolado do restante da sociedade; foi desprezado pelas oligarquias regionais, pelos camponeses e pelas camadas urbanas, Nesse sentido, o movimento pode ser considerado como elitizado, pois caberia apenas a esse grupo a transformação do país.

OS 18 DO FORTE

Dos diversos acontecimentos que marcaram o ano de 1922, o mais famoso ocorreu no Rio de Janeiro, tendo o dia 5 de julho como o ápice do movimento conhecido como "Os 18 do Forte".
Havia no interior do exército forte disposição contra a posse do presidente eleito Artur Bernardes, representante das elites tradicionais, criticado pelos militares. Dois episódios haviam agravado as tensões mesmo antes da eleição: a prisão do Marechal Hermes da Fonseca, então Presidente do Clube Militar, e as "cartas falsas" que teriam sido escritas pelo candidato à presidência Artur Bernardes e endereçadas ao político mineiro e Ministro da Marinha, Dr. Raul Soares - publicadas na imprensa, criticando os militares.
O Forte de Copacabana se revolta no dia 2 de julho. Era comandante do Forte o Capitão Euclides Hermes da Fonseca, filho do Marechal.
O movimento, que deveria se estender para outras unidades militares, acabou se restringindo ao Forte de Copacabana. Apesar das críticas realizadas, a alta oficialidade manteve-se fiel a "ordem" e não aderiu ao movimento, que acabou abortado nas outras guarnições.
Durante toda manhã do dia 5 o Forte de Copacabana sustentou fogo cerrado. Diversas casas foram atingidas na trajetória dos tiros até os alvos distantes, matando dezenas de pessoas. Eram 301 revolucionários - oficiais e civis voluntários - enfrentando as forças legalistas, representadas pelos batalhões do I Exército. A certa altura dos acontecimentos, Euclides Hermes e Siqueira Campos sugeriram que os que quisessem, abandonassem o forte: restaram 29 combatentes. Por estarem acuados, o Capitão Euclides Hermes saiu da fortaleza para negociar e acabou preso. Os 28 que permaneceram, decidiram então "resistir até a morte", A Bandeira do Forte é arriada e rasgada em 28 pedaços, partindo depois em marcha pela Avenida Atlântica rumo ao Leme. Durante os tiroteios, dez deles dispersaram pelo meio do caminho e os tais 18 passaram a integrar o pelotão suicida. Após a morte de um cabo, ainda no asfalto com uma bala nas costas, os demais saltaram para a praia, onde aconteceram os últimos choques. A despeito dos que tombaram mortos na areia, os remanescentes continuaram seguindo em frente. Os únicos sobreviventes foram Siqueira Campos e Eduardo Gomes, embora tivessem ficado bastante feridos.
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=336

MOVIMENTO OPERÁRIO BRASILEIRO

Na República Velha temos a vivência de todo um processo de transformações econômicas responsáveis pela industrialização do país. Não percebendo de forma imediata tais mudanças, as autoridades da época pouco se importavam em trazer definições claras com respeito aos direitos dos trabalhadores brasileiros. Por isso, a organização dos operários no país esteve primeiramente ligada ao atendimento de suas demandas mais imediatas.

No início da formação dessa classe de trabalhadores percebemos a predominância de imigrantes europeus fortemente influenciados pelos princípios anarquistas e comunistas. Contando com um inflamado discurso, convocavam os trabalhadores fabris a se unirem em associações que, futuramente, seriam determinantes no surgimento dos primeiros sindicatos. Com o passar do tempo, as reivindicações teriam maior volume e, dessa forma, as manifestações e greves teriam maior expressão.

Na primeira década do século XX, o Brasil já tinha um contingente operário com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Foi nesse contexto que as reivindicações por melhores salários, jornada de trabalho reduzida e assistência social conviveram com perspectivas políticas mais incisivas que lutavam contra a manutenção da propriedade privada e do chamado “Estado Burguês”.

Entre os anos de 1903 e 1906, greves de menor expressão tomavam conta dos grandes centros industriais. Tecelões, alfaiates, portuários, mineradores, carpinteiros e ferroviários foram os primeiros a demonstrar sua insatisfação. Notando a consolidação desses levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional. Essa primeira tentativa de repressão foi imediatamente respondida por uma greve geral que tomou conta de São Paulo, em 1907.

Mediante a intransigência e a morosidade do governo, uma greve de maiores proporções foi organizada em 1917, mais uma vez, em São Paulo. Os trabalhadores dos setores alimentício, gráfico, têxtil e ferroviário foram os maiores atuantes nesse novo movimento. A tensão tomou conta das ruas da cidade e um inevitável confronto com os policiais aconteceu. Durante o embate, a polícia acabou matando um jovem trabalhador que participava das manifestações.

Esse evento somente inflamou os operários a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade. Atuando em outra frente, trabalhadores formaram barricadas que se espalharam pelo bairro do Brás resistindo ao fogo aberto pelas autoridades. No ano seguinte, anarquistas tentaram conduzir um golpe revolucionário frustrado pela intercepção policial. Vale lembrar que toda essa agitação se deu na mesma época em que as notícias sobre a Revolução Russa ganhavam os jornais do mundo.

Passadas todas essas agitações, a ação grevista serviu para a formação de um movimento mais organizado sob os ditames de um partido político. No ano de 1922, inspirado pelo Partido Bolchevique Russo, foi oficializada a fundação do PCB, Partido Comunista Brasileiro. Paralelamente, os sindicatos passaram a se organizar melhor, mobilizando um grande número de trabalhadores pertencentes a um mesmo ramo da economia industrial.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NAZISTA

Campos de concentração espalharam-se por toda a Europa, com novos campos sendo criados perto de centros de densa população, focando especialmente os judeus, a elite intelectual polaca, comunistas, ou ciganos. A maior parte dos campos situava-se na área de Governo Geral.
Campos de concentração para judeus também existiram na própria Alemanha e, apesar de os campos de concentração alemães não terem sido desenhados para o extermínio sistemático — os campos para esse fim situavam-se todos no Leste europeu, a maioria na Polónia —, muitos prisioneiros morreram por causa das más condições ou por execução.
Alguns campos, tais como o de Auschwitz-Birkenau, combinavam trabalho escravo com o extermínio sistemático.
Linha ferroviária que conduzia a Auschwitz II (Birkenau).À chegada a estes campos, os prisioneiros eram divididos em dois grupos: aqueles que eram demasiado fracos para trabalhar eram imediatamente assassinados em câmaras de gás (que por vezes eram disfarçadas com chuveiros) e seus corpos eram queimados, enquanto que os outros eram primeiro usados como escravos em fábricas e empresas industriais localizadas nas proximidades do campo.
Os alemães também organizavam grupos de trabalho auto-sustentável entre os prisioneiros para trabalhar na reciclagem dos cadáveres e na colheita de certos elementos. Para alguns historiadores, os dentes de ouro eram extraídos dos cadáveres e cabelos de mulher (raspado das cabeças das vítimas) antes de entrarem nas câmaras incineradoras. Acreditam eles que esses produtos eram reciclados da seguinte forma: o ouro, fundido e usado na confecção de jóias; os cabelos, tecidos em tapetes e meias, usados para enchimento de casacos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holocausto

CRISE DE 1929 E O TOTALITARISMO

Ao final da Primeira Guerra, a indústria dos EUA era responsável por quase 50% da produção mundial.
O país criou um novo estilo de vida: o american way of life. Esse estilo de vida caracterizava-se pelo grande aumento na aquisição de automóveis, eletrodomésticos e toda sorte de produtos industrializados.
Entretanto, os EUA sofreu grande abalo em 1929, quando mergulhou numa terrível crise, de repercussão mundial.
Terminada a guerra, os países europeus voltaram a organizar e a desenvolver sua estrutura produtiva. Para isso, acabaram reduzindo as importações de produtos americanos. O ritmo de produção industrial e agrícola dos Estados Unidos continuava a crescer aceleradamente.
Por sua vez, Inglaterra, França e Alemanha foram atualizando rapidamente seus métodos industriais. Isso colaborou para aumentar o desequilíbrio entre o excesso de mercadorias produzidas e o escasso poder aquisitivo dos consumidores. Configurava-se assim uma conjuntura econômica de superprodução capitalista.

O crack da Bolsa de Valores de Nova York

A crise de superprodução teve como um de seus grandes marcos o dia 29 de outubro de 1929, dia do crack da Bolsa de Valores de Nova York, que representava o grande termômetro econômico do mundo capitalista. As ações das grandes empresas sofreram uma queda vertiginosa, perdendo quase todo o seu valor financeiro.
As empresas foram forçadas a reduzir o ritmo de sua produção. Em função disso, promoveram a demissão em massa de seus funcionários. Terminava o sonho do american way of life. Durante a crise somou-se 15 milhões de desempregados.
O crack da Bolsa de Valores de Nova York abalou o mundo inteiro. Os Estados Unidos não podendo vender também deixaram de comprar e isso afetou também o Brasil, que dependia das exportações de café para os Estados Unidos.
Com a crise, grande parte do volumoso estoque de café produzido no Brasil ficou sem mercado consumidor. O Brasil não conseguiu conter o desastre econômico que abalou a classe cafeicultora, e por conseqüência abalou as próprias estruturas políticas da República Velha, abrindo caminho para a Revolução de 1930, que levaria Getúlio Vargas ao poder.

New Deal: a reação à crise

Nos primeiros anos do governo do presidente Franklin Delano Roosevelt, os Estados Unidos adotaram o New Deal, um conjunto de medidas destinadas à superação da crise. O New Deal foi inspirado nas idéias do inglês John Keynes.
Dentre as principais medidas adotadas pela política econômica do New Deal, destacam-se:
Controle governamental dos preços de diversos produtos industriais e agrícolas.
Concessão de empréstimos aos proprietários agrícolas.
Realização de um grande programa de obras públicas.
Criação de um seguro-desemprego.
Recuperação industrial.

O avanço dos regimes totalitários

Em diversos países europeus, a crise do capitalismo provocou efeitos mais ou menos desastrosos. Sofreram com o aumento do desemprego, a elevação dos preços, a redução do poder aquisitivo e a desorganização da produção econômica.
Os setores mais explorados da população passaram a reclamar de forma mais contundente soluções sociais que melhorassem suas condições de vida.
Os regimes democráticos revelaram-se incapazes de solucionar os grandes problemas socioeconômicos da época.
Havia ainda outro importante fator que promoveu o recuo do liberalismo. Era o medo alimentado pelas classes dominantes da expansão dos movimentos socialistas, revigorados pelo exemplo da Revolução Russa.
Os partidos de orientação marxista, representavam uma terrível ameaça aos interesses dos grandes banqueiros e industriais. Para salvar esses interesses, apoiou a ascensão de regimes totalitários, que prometiam estabelecer a ordem e a disciplina social. Exemplos marcantes desse processo foram o desenvolvimento do fascismo na Itália e do nazismo na Alemanha.

http://netopedia.tripod.com/historia/crise_29.htm

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ALEMANHA = NAZISMO

Adolf Hitler foi o líder do Partido Nazista, chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha. As suas teses racistas e anti-semitas e os seus objetivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta).
No período da ditadura de Hitler, os judeus e outros grupos minoritários considerados "indesejados", como testemunhas de Jeová , eslavos, poloneses, ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, foram perseguidos e exterminados no que se convencionou chamar de Holocausto.
Anti-semita é todo inimigo da raça judaica, de sua cultura ou de sua influência. Trata-se de uma definição anacrônica por duas razões:
1) porque a ciência não admite hoje que as diferenças étnicas entre os seres humanos alcancem a classificação de raça; todos os homens e mulheres pertencem a uma única raça, a humana.
2) porque a religião, cultura e tradição judaicas são compartilhadas por vários grupos étnicos.
A definição contém, ainda, um terceiro erro: os ´semitas´, que segundo a Bíblia seriam os descendentes de Sem, filho de Noé, não só são apenas os judeus, mas também os povos árabes.
Hitler seria derrotado apenas pela intervenção externa dos países aliados no prosseguimento da Segunda Guerra Mundial, que acarretou a morte de um total estimado em 50 ou 60 milhões de pessoas. Cometeu suicídio no seu Quartel-General (o Führerbunker), em Berlim, 1945.
A suástica é um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos diferentes, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas aos Budistas, dos Gregos aos Hindus.
Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial por ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras. Os símbolos a que chamamos suástica possuem detalhes gráficos bastante distintos.
Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. A nazista tem os braços, apontando para o sentido horário, ou seja, indo para a direita e roda a figura de modo a um dos braços estar no topo.

A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL NARRADA POR UM SOLDADO

"Estamos tão exaustos que dormimos, mesmo sob intenso barulho. A melhor coisa que poderia acontecer seria os ingleses avançarem e nos fazerem prisioneiros. Ninguém se importa conosco. Não somos revezados. Os aviões lançam projéteis sobre nós. Ninguém mais consegue pensar. As rações estão esgotadas – pão, conservas, biscoitos, tudo terminou! Não há uma única gota de água. É o próprio inferno!"

(Fonte: J. M. Roberts (org.) História do Século XX. In: Adhemar Martins Marques et al. História Contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 1994. p.120).

REVOLUÇÃO RUSSA = 1917

“As condições dos trabalhadores russos são tais que eles são privados dos mais elementares direitos civis. Eles não devem ousar reunir-se, discutir juntos os seus assuntos, organizar os sindicatos, publicar declarações (...) há tão escandaloso abuso do poder pelas autoridades e tal violação dos direitos do homem comum que dificilmente serão possíveis em qualquer país europeu.
Notava-se uma imensa fraqueza da burguesia russa, uma vez que a maior parte das terras estava com a nobreza e o grande capital industrial estava em mãos de estrangeiros. A partir do desenvolvimento da industrialização, as pequenas empresas foram progressivamente eliminadas e os capitalistas russos tiveram de se contentar com o controle de empresas pequenas e médias, sem possibilidade de concorrência comas estrangeiras.” (Lênin)