
domingo, 7 de junho de 2009
JK, JQ e JG até a DITADURA MILITAR
Com a renúncia de Jânio, sete meses depois de sua posse, João Goulart assumiu a presidência. Foi um governo tumultuado. Ele governou por 30 meses, até ser deposto pelo golpe militar de 1o de abril de 1964. Iniciava-se ali um longo período em que os brasileiros seriam impedidos de eleger diretamente o presidente da República.
A tomada do poder pelos militares, em abril de 1964, representou um duro golpe para a democracia no país. Iniciava-se ali um longo período em que o brasileiro estaria alijado de escolher pelo voto direto o presidente da República. O golpe de 64 também suspendeu ou restringiu as eleições para outros cargos majoritários (governador, prefeito e senador), embora tenha preservado as eleições diretas para alguns postos legislativos, como deputado federal, estadual e vereador. Esses pleitos, entretanto, foram marcados por uma série de artimanhas eleitorais que tinham um claro objetivo: favorecer os políticos da base governista.
O GOVERNO VARGAS
Em 1932, no entanto, dois anos depois do início da Era Vargas, o país havia ganhado uma nova legislação eleitoral, que, entre outras coisas, instituíra o voto secreto e estendera às mulheres o direito ao voto. A médica paulista Carlota Pereira Queiroz foi a primeira mulher eleita deputada federal, em 1933. Junto com o novo código, também foram criados o Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais. Ambos seriam extintos em 1937 para serem reinstalados após o fim da Era Vargas.
A ditadura Vargas foi marcada pelo centralismo político, pelo fechamento do Congresso e pela nomeação de políticos de seu grupo para a chefia dos Estados. A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, entretanto, representou um duro golpe para o Estado Novo. A pressão pela volta da democracia atingiu um ponto insustentável e levou Vargas a permitir a reorganização partidária e convocar eleições para dezembro de 1945. Os governistas criaram o Partido Social Democrático (PSD) e lançaram a candidatura do general Eurico Gaspar Dutra, apoiada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Vargas. A oposição reuniu-se em torno da União Democrática Nacional (UDN) e apostou suas fichas no brigadeiro Eduardo Gomes. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) retornou à legalidade e lançou Yedo Fiúza à presidência.
Temerosos de um novo golpe patrocinado por Vargas, os chefes militares o destituíram do poder em 29 de outubro de 1945 e entregaram a presidência ao presidente do Supremo Tribunal, José Linhares. Nas eleições de dezembro, o general Dutra, ex-ministro da Guerra de Vargas, foi eleito presidente com 54,2% dos votos, um recorde ainda não superado até nenhum candidato. Os parlamentares formaram uma Assembléia Constituinte e elaboraram a Constituição de 1946.
A eleição de Dutra, que governou o país até 1951, utilizou cédulas eleitorais impressas e distribuídas pelos partidos concorrentes, onde constava apenas o nome de um candidato. Foi somente em 1955 que a Justiça Eleitoral se encarregou de sua produção, fazendo constar nela os nomes de todos candidatos a cargos majoritários. Outra novidade foi a exigência da foto no título eleitoral numa tentativa de acabar com as flagrantes fraudes no processo. No fim da década de 50, um recadastramento havia revelado a existência de 1,8 milhão de eleitores fantasmas.
Ao fim do governo Dutra, o Brasil voltou às urnas e reconduziu Vargas à presidência. O nacionalismo varguista irritava a oposição, que conspirava abertamente por sua queda. O atentado ao jornalista Carlos Lacerda, em agosto de 1954, enfraqueceu ainda mais o presidente e fez com que um grupo de generais exigissem sua renúncia. No dia seguinte à publicação do manifesto, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Darwin e a Teoria da Evolução
ETNOCENTRISMO CULTURAL
Se bem que o complexo de superioridade cultural não fosse um exclusivo dos Europeus (os chineses do século XVIII consideraram desinteressantes e bárbaros os seus visitantes ingleses), o domínio tecnológico, científico e militar da Europa, bem vincado a partir das Descobertas, fez com que os Europeus julgassem os próprios padrões, valores e realizações culturais como superiores. Povos pertencentes a sociedades diferentes foram, na sua grande maioria, desqualificados como inferiores, bárbaros e selvagens.
O etnocentrismo é a atitude característica de quem só reconhece legitimidade e validade às normas e valores vigentes na sua cultura ou sociedade. Tem a sua origem na tendência de julgarmos as realizações culturais de outros povos a partir dos nossos próprios padrões culturais, pelo que não é de admirar que consideremos o nosso modo de vida como preferível e superior a todos os outros. Os valores da sociedade a que pertencemos são, na atitude etnocêntrica, declarados como valores universalizáveis, aplicáveis a todos os homens, ou seja, dada a sua "superioridade" devem ser seguidos por todas as outras sociedades e culturas. Adoptando esta perspectiva, não é de estranhar que alguns povos tendam a intitular-se os únicos legítimos e verdadeiros representantes da espécie humana.
Quais os perigos da atitude etnocêntrica? A negação da diversidade cultural humana (como se uma só cor fosse preferível ao arco-íris) e, sobretudo os crimes, massacres e extermínios que a conjugação dessa atitude ilegítima com ambições económicas provocou ao longo da História.
Depois da Segunda Guerra Mundial e do extermínio de milhões de indivíduos pertencentes a povos que pretensos representantes de valores culturais superiores definiram como sub-humanos, a antropologia cultural promoveu a abertura das mentalidades, a compreensão e o respeito pelas normas (valores das outras culturas Mensagens fundamentais: a) Em todas as culturas encontramos valores positivos e valores negativos; b) Se certas normas e práticas nos parecem absurdas devemos procurar o seu sentido integrando-as na totalidade cultural sem a qual são incompreensíveis, c) O conhecimento metódico e descomplexado de culturas diferentes da nossa permite-nos compreender o que há de arbitrário nalguns dos nossos costumes, torna legítimo optar, por exemplo, por orientações religiosas que não aquelas em que fomos educados, questionar determinados valores vigentes, propor novos critérios de valoração das relações sociais, com a natureza, etc.
A defesa legítima da diversidade cultural conduziu, contudo, muitos antropólogos actuais a exagerarem a diversidade das culturas e das sociedades: não existiriam valores universais ou normas de comportamentos válidos independentemente do tempo e do espaço. As valorações são relativas a um determinado contexto cultural, pelo que julgar as práticas de uma certa sociedade, não existindo escala de valores universalmente aceite, seria avaliá-los em função dos valores que vigoram na nossa cultura.
Cairíamos de novo, segundo a maioria dos antropólogos, nessa atitude dogmática que é o etnocentrismo.»
RODRIGUES, Luís (2003). Filosofia 10.º ano. Lisboa: Plátano Editora.
DARWINISMO SOCIAL
sexta-feira, 24 de abril de 2009
A Teoria do Big Bang
Equipe Brasil Escola.com
terça-feira, 21 de abril de 2009
AMÉM

domingo, 19 de abril de 2009
OS OPERÁRIOS NO SÉCULO XVIII



TRANSFORMAÇÕES PROFUNDAS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO
A "SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL"

Inglaterra - A Revolução Industrial

LUDISMO

O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".
Para além de histórico, este termo representa também um conceito político, usado para designar todos aqueles que se opôem ao desenvolvimento tecnológico ou industrial. Estas pessoas são também chamadas de "luddites" ou "ludditas" e o movimento social é hoje conhecido como o neo-ludismo.
sexta-feira, 13 de março de 2009
DEMOCRACIA
Democracia
ATENAS: berço da democracia grega
1.Origens
A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo = povo e kracia=governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia Antiga). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar nesta cidade. Mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não participavam das decisões políticas da cidade. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada. Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo. Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo.
2. O Que É a Democracia?
Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos. É um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana; é a institucionalização da liberdade.
3. Formas
Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e indireta.
Na democracia direta, o povo, através de plebiscitos ou consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores). Esta forma não é muito comum na atualidade.
Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores, vereadores) que tomam decisões em novo daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como democracia representativa.
4. Características
Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem de certa forma os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias.
As democracias entendem que uma das suas principais funções é proteger direitos humanos fundamentais como a liberdade de expressão e de religião; o direito a proteção legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente na vida política, econômica e cultural da sociedade.
As democracias conduzem regularmente eleições livres e justas, abertas a todos os cidadãos. As eleições numa democracia não podem ser fachadas atrás das quais se escondem ditadores ou um partido único, mas verdadeiras competições pelo apoio do povo.
As democracias protegem de governos centrais muito poderosos e fazem a descentralização do governo a nível regional e local, entendendo que o governo local deve ser tão acessível e receptivo às pessoas quanto possível.
A democracias são diversificadas, refletindo a vida política, social e cultural de cada país. As democracias baseiam-se em princípios fundamentais e não em práticas uniformes.
A democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e assegura que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judiciário.
Os cidadãos numa democracia não têm apenas direitos, têm o dever de participar no sistema político que, por seu lado, protege os seus direitos e as suas liberdades.
As sociedades democráticas estão empenhadas nos valores da tolerância, da cooperação e do compromisso. As democracias reconhecem que chegar a um consenso requer compromisso e que isto nem sempre é realizável. Nas palavras de Mahatma Gandhi, “a intolerância é em si uma forma de violência e um obstáculo ao desenvolvimento do verdadeiro espírito democrático”.
quinta-feira, 12 de março de 2009
AS REVOLUÇÕES DE 1917
= Atuação dos SOVIETES nas fábricas e nas unidades militares ;
= Manifestações contra a situação da Rússia = mobilização popular;
= Greves de operários levantes militares;
= Derrubada do Czar e instauração de uma República;
= Formação de um Governo Provisório,composto por Mencheviques e integrantes do Partido do Kadet = para governar até as eleições.
1.1 = Governo Provisório = liderado por Kérensky = Controlado pela Burguesia Liberal.
= Período de grande expectativa sobre a atuação do novo governo;
= Houve frustração pois as medidas ficaram aquém dos desejos populares = Continuação da Rússia na guerra, nobres sendo grandes proprietários, baixos salários para os operários, escassez e miséria;
= Únicas mudanças: liberdade de expressão; sem censura aos jornais; volta dos exilados aos país.
2 = OUT (NOV) 1917 = SOCIALISTA = 2ª FASE
= LÊNIN como líder = Lança as palavras de ordem: “TODO PODER AOS SOVIETES” e “PAZ, TERRA, PÃO E LIBERDADE”, incentivando o povo russo a fazer uma nova revolução;
= Convocação à população e aos Sovietes para aderirem à proposta dos Bolcheviques: a de “esvaziar” o Governo Provisório:
= Congresso dos Sovietes = decide depor o Governo Provisório;
= É formado o Conselho dos Comissários do Povo = liderado por Lênin.
2.1 = O Governo de Lênin (1917 – 1924)
= Preocupou-se em não repetir os erros do Governo Provisório visando atender à população.
2.1.1 = Ação Inicial de Lênin (1917 – 1918)
= Divisão de terras entre os camponeses, a Reforma agrária;
= Controle das indústrias pelos operários, institucionalização dos sovietes;
= Nacionalização dos Bancos estrangeiros;
= Organização de um novo exército sob a liderança de Trotski = EXÉRCITO VERMELHO (Guarda Vermelha);
= Decisão de a Rússia retirar-se da 1ª Guerra Mundial, assinando com a Alemanha, o Tratado de Paz em Brest-Litovsk, comprometendo-se a ceder territórios e pagar uma indenização de 6 bilhões de marcos aos alemães.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
REVOLUÇÃO RUSSA (1917) = ANTECEDENTES E FATORES

A= POLÍTICA = OPRESSÃO ABSOLUTA
= Séc. XVII = DIN. ROMANOV; Séc. XVIII = PEDRO, O GRANDE; Séc. XIX = ALEXANDRE II; Séc. XX = NICOLAU II. Czarismo (IMPERADOR) = Monarquia Absolutista. O chefe de Estado usa da força e da repressão.
= Imprensa achava-se totalmente censurada.
= Métodos de convencimento = manipulação ideológica, contava com o apoio da Igreja Católica Ortodoxa. O clero estimulava os fiéis de chamarem o Czar de “paizinho”, vinculando-o “pai celestial”.
B= SOCIEDADE = HAVIA GRANDE DESIGUALDADE SOCIAL
= Maior população de toda a Europa – 80% camponesa e 90% analfabeta;
= A sociedade apresentava fortes ranços feudais; A Nobreza russa era dona de quase todas as terras, que compunha o alto clero, o alto comando militar e o alto escalão burocrático do Estado;
= A Burguesia era frágil, dependia do Czar ( imperador russo);
= O operariado recém-formado quase não tinha amparo legal, superexplorado em péssimas condições de vida e de trabalho; Os Camponeses viviam sem terra e vivendo explorados, humilhados e ofendidos pelos grandes proprietários. Não tinham direito à nada, a não ser trabalhar e calar a boca. A servidão dos camponeses só foi eliminada no Século XIX (ALEXANDRE, O Grande)
C= ECONOMIA = UMA DAS MAIS “ATRASADAS” DO MUNDO
= No início do Século XVIII começou a desenvolver a indústria e o comércio baseados na mão-de-obra servil.
= 80% da economia estava voltada para a agricultura. No final do Século XIX houve incentivo para a entrada de investimentos externos, possibilitando a criação de um parque industrial.
D= PARTIDOS POLÍTICOS = (agiam de forma restrita, sem desafiar o Czar):
= Partido Socialista Revolucionário = composto por camponeses = defendia a Reforma Agrária.
= Partido Constitucional Democrata (Kadet) = Burgueses, defendia a monarquia constitucional parlamentarista.
= Partido Operário Socialista-Democrático Russo (o mais Radical) = de tendência Marxista, pretendiam um projeto Socialista na Rússia. A maioria foi expulso da Rússia. Reuniam-se fora da Rússia, na clandestinidade (Exílio). Em 1903, subdivide-se em duas correntes:
# MENCHEVIQUES (minoritários) = Tendência Burguesa = Líder Martov = Derrubar o czar e implantar o Capitalismo, depois Socialismo;
# BOLCHEVIQUES (majoritários) = Tendência Operária = Líder Lênin = Operários e camponeses deveriam unir-se para organizar uma Revolução Socialista (proletária), por meio da luta armada. Em 1905, surge uma 3ª posição, defendida por Leon Trotsky = DITADURA DO PROLETARIADO e A REVOLUÇÃO PERMANENTE.
2. “ENSAIO GERAL” ou “TREINO” ( 1905)
A= PROBLEMAS = GRANDES DIFICULDADES DO POVO RUSSO
= Descontentamento popular russo = desejo de mudança e a crença de uma parte do povo de que o Czar Nicolau II era um homem bom e preocupado com os pobres ;Derrota na Guerra Russo-Japonesa (1904-05), provocou caristia para a Rússia. O Japão mostrou que já era um país imperialista capaz de derrotar um europeu e que a Rússia era fraca.
B= DOMINGO SANGRENTO (22/01/1905)= O povo sai em passeata cantando hinos cristãos, pedindo melhores condições de vida e de trabalho e desejando saúde ao Czar recebendo em troca o “CASTIGO EXEMPLAR” = massacre contra os manifestantes que expressavam o seu descontentamento em frente ao Palácio, pois não podia agir assim , sem a autorização do Czar. Tropas massacraram mais de mil pessoas.
1 = Resultados
= Indignação popular , protestos, Greve Geral e levante de setores militares. Ex: a Revolta dos Marinheiros do encouraçado Potemkim.
= exigência dos direitos democráticos, liberdade para a imprensa, liberdade para os partidos políticos, eleições para a DUMA (o Parlamento, uma Assembléia). Parlamento de aparência, MONARQUIA CONSTITUCIONAL. Parlamento composto em sua maioria pela burguesia , que dependia do Czar e tinha interesses diferentes daqueles do povo russo em geral. O CZAR POUCO RESPEITOU O PARLAMENTO , GOVERNANDO DE FORMA ABSOLUTISTA E ANULANDO A DUMA EM 1907.
= Formação dos SOVIETES (Comitês Populares = Conselhos de Trabalhadores), para melhor planejar as reivindicações e a luta contra o governo.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Tríplice Entente / Tríplice Aliança
A Tríplice Entente ( = entente é mais usado na política, significa acordo, contrato).Foi uma aliança feita entre a Inglaterra, França e o Império Russo para lutarem na Primeira Guerra Mundial contra o pangermanismo e as expansões alemãs e austro-húngaras pela Europa
Na Primeira Guerra, duas alianças lutavam, a Tríplice Entente e a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália).
Posteriormente, recebeu apoio da Itália, que fez um trato com a Inglaterra; dos Estados Unidos, pois a Alemanha afundou um navio inglês com americanos e perdeu o apoio russo, devido as guerras civis internas. Os Estados Unidos também chegaram a participar da guerra porque viram que a Tríplice Entente estava perdendo e como tinha vendido mercadorias (armas, capacetes, canhões, etc.) que só seriam pagas após a guerra, entrou nesta para garantir a vitória de seus compradores, pois se perdessem a guerra, não poderiam pagar essas mercadorias, em 1917 também Portugal entrou nesta aliança, pois fora da guerra, via as suas colónias ameaçadas pelos estados que sairiam vencedores e consequentemente reforçados na discussão internacional, além do que, as forças alemãs eram uma constante ameaça ao dominio português nas suas colónias em África.
Com o fim da guerra, em 1918, os Estados Unidos tornam-se a maior potência mundial do século XX। As principais causas foram os ataques internos pela Tríplice Aliança।
A Tríplice Aliança (Alemão: Dreibund, Italiano: Triplice Alleanza) foi o acordo militar entre a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália, estabelecido formalmente em 20 de Maio de 1882, em que cada uma garantia apoio às demais no caso de algum ataque de duas ou mais potências sobre uma das partes. A Alemanha e a Itália ainda garantiam apoio entre si no caso de um ataque vindo da França. A Itália, no entanto, especificava que seu apoio não se estenderia contra o Reino Unido.
A situação da Itália neste acordo, no entanto, era instável na medida em que sua população era desfavorável ao estabelecimento de um acordo com o Império Austro-Húngaro, antigo inimigo de sua unificação.
Quando estourou a Primeira Guerra Mundial e a Áustria-Hungria e a Alemanha se viram em guerra com a Tríplice Entente (Rússia, França e, mais tarde, a Inglaterra), a Itália tendo prometido apoio às duas primeiras entrou para o lado da Tríplice Entente contra a Austria-Hungria em maio de 1915 e a Alemanha em agosto de 1916. A justificativa da Itália era de que a Tríplice Aliança era um acordo de defesa enquanto que na ocasião foram os impérios germânicos os ofensores.
O Tratado de Versalhes
Por Rainer SousaGraduado em HistóriaEquipe Brasil Escola
A Primeira Guerra Mundial


A Alemanha declarou guerra a França e Rússia e no dia 3 de agosto invadiu a Bélgica।A Itália não entrou na Guerra devido a divergências de interesses na região do Mar Adriático com a Áustria. Depois de uma série de contatos secretos, a Itália entrou na Guerra ao lado da Entente, tndo recebido a promessa de que, ao final da Guerra, receberia o território do Tirol e parte das colônias alemãs.
A Itália aparece junto a Entente।
Como eram constituídas as trincheiras?
O armamento das trincheiras
Um dia nas trincheiras… Segundo os relatos dos combatentes da I Grande Guerra, os dias nas trincheiras e ambiente vivido eram horríveis. Raramente os combatentes sabiam o que se estava a passar e por vezes nem sequer sabiam onde estavam. O terror, barulho, bombardeamento, fogo de metralhadora, arame farpado, mortos, feridos e erros humanos tornava inevitável que os homens avançassem de qualquer maneira. A sensação que os combatentes tinham era a de que os dias pareciam mais longos pois quase não tinham descanso. Constantemente recebiam ataques inimigos que provocavam muitos mortos nas tropas. Aos mortos tiravam-lhes toda a sua roupa e todos os objectos que continham para servir a outros soldados.