quarta-feira, 2 de novembro de 2011

HORÁRIO DE VERÃO


"Regiões que adotam o horário de verão (azul), que já adotaram e não adotam mais (laranja) e que nunca adotaram (vermelho).
Regiões que adotam o horário de verão (azul), que já adotaram e não adotam mais (laranja) e que nunca adotaram (vermelho).
Horário de verão ou DST (Daylight Saving Time) é a prática de adiantar o relógio em uma hora. O horário de verão foi Idealizado por Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. A intenção de Franklin era aproveitar a luz natural durante os dias mais longos do ano. No entanto, o governo americano não gostou da ideia. O primeiro país a adotar oficialmente o DST foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.
O objetivo do horário de verão é a economia do consumo de energia por meio do melhor aproveitamento da luz natural do dia. Assim, a prática reduz a demanda em períodos considerados como “horários de ponta” (das 18 às 21h), onde o consumo é bem maior. No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932. Em 1985, depois de 18 anos sem sua instituição, a prática de adiantar os relógios em uma hora foi novamente adotada em razão da queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. Após esse período, o horário de verão passou a ocorrer em todos os anos.
Por meio do aproveitamento da luz natural, obtém-se uma redução de 4 a 5% no consumo de energia elétrica, o que faz com que o país não sofra com problemas decorrentes da falta de energia. O DST se inicia no verão pelo fato de a estação ser a mais quente e a que mais provoca o aumento do consumo de eletricidade: refrigeração, condicionamento de ar, ventilação etc., além de apresentar os dias mais longos que as noites.
O horário é adotado em toda a Europa, na maior parte da América do Norte e Austrália. A medida é mais eficaz nas regiões distantes da linha do Equador, já que nesta estação os dias são mais longos e as noites mais curtas. Nas regiões próximas ao Equador, o horário de verão traz poucos benefícios, pois os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano.
Embora proporcione a redução do consumo, o horário de verão é visto por muitos como algo relativamente desnecessário e prejudicial à saúde, já que altera o relógio biológico das pessoas, provocando uma mudança brusca nos ritmos do organismo humano que, normalmente, estão sincronizados entre si, seguindo uma ordem temporal interna.
O horário de verão (2011/2012) iniciará no dia 16 de outubro de 2011 e terminará no dia 26 de fevereiro de 2012. As Regiões brasileiras que adotam esse horário são: Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), Sudeste (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro) e Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Em 2011, o Estado da Bahia participará do horário de verão para se manter alinhado ao horário de Brasília, esta adesão foi solicitada pelo governador do estado, Jaques Wagner." (http://www.brasilescola.com/geografia/horario-verao.htm)
NO BRASIL tivemos Horário de Verão:
= 1931 a 1932;
= 1949 a 1953;
= 1963 a 1966;
= 1985 até hoje.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

CORÉIA HOJE

"apesar da vontade popular, hoje os dois países (Coréia do Norte e do Sul) estão mais próximos de um conflito do que de uma aproximação. Isso por que, no momento, a Coreia do Norte ameaça toda a comunidade internacional com testes de armas nucleares e mísseis balísticos. "Há potencial, sim, de que seja iniciado um conflito na região. O governo de Pyongyang é muito isolado e hoje não há nenhum interlocutor que possa negociar com o país. Muitos analistas descartam essa possibilidade por acreditarem que é insano para a Coreia do Norte entrar em um conflito que não pode sustentar. Porém, não se pode descartar essa possibilidade", afirma Alexandre Uehara. O cientista político ainda explica que o governo norte-coreano está usando seu arsenal bélico para ganhar poder na região e que pode tentar exigir mais regalias nas negociações com outros países. "O país é muito pobre, sua população passa fome. Por isso, a Coreia do Norte depende muito da ajuda internacional, principalmente da China e do Japão. E é possível que a nação tente usar seu poder nuclear para barganhar por mais privilégios e até pela possibilidade de negociar diretamente com os Estados Unidos", diz. Porém, se as conversações não trouxerem resultados e os norte-coreanos inciarem uma guerra, o perigo é que ele não fique restrito apenas à Ásia. "Se houvesse o conflito, a China provavelmente se colocaria ao lado do norte, enquanto os Estados Unidos defenderiam o Sul. Seria a terceira maior economia do mundo enfrentando a primeira, o que traria consequências para todo o mundo. Além disso, poderiam se envolver também Rússia, Índia e Paquistão, colocando o Oriente Médio dentro do conflito", diz Alexandre Uehara.
Apesar de tudo isso, será possível imaginar que um dia as Coreias possam se reunificar? No momento, não há nenhum indício de que isso venha a acontecer, mas se a divisão chegasse ao fim, traria vantagem para os dois países. Na conjuntura atual, quem ganharia mais seria a população norte-coreana. "Para se ter uma ideia da diferença econômica entre os dois países, a renda per capita do sul é de 16 mil dólares ano ano. No norte, está em apenas 600 dólares ", explica Alexandre Uehara. Ou seja, para uma nação em dificuldades, unir-se a uma economia emergente poderia ser a salvação. Por outro lado, para os sul-coreanos a unificação significaria paz e maior representatividade na região. "Atualmente, a Coreia do Sul e os países da região vivem sob o perigo constante de um ataque norte-coreano. Se Seul conseguisse eliminar essa ameaça, conquistaria um status mais interessante frente à comunidade internacional", afirma o professor."

GUERRA DA CORÉIA

"A história da divisão das duas Coreias remonta ao fim da Segunda Guerra Mundial. Desde 1910, o território era ocupado pelos japoneses, que se renderam após a explosão das bombas atômicas. Com a derrota, a Coreia foi dividida entre soviéticos e americanos, exatamente no paralelo 38. A parte que ficava acima da linha imaginária ficou a cargo da União Soviética. Já os coreanos que viviam abaixo da linha passaram para as mãos dos norte-americanos. Em 1948, foram instaurados novos governos nos dois países. Porém, nenhum dos territórios estava feliz com a divisão e ambos queriam controle sobre o país. Em 1950, China e União Soviética ajudaram os norte-coreanos a invadir a Coreia do Sul. Tropas americanas enviaram socorro ao seu território de influência, dando início à Guerra da Coreia. O conflito durou até 1953, quando foi assinado um armistício.

De 1948 até 1980, a Coreia do Norte foi comandada pelo militar Kim Il-Sung, quando o general passou o controle do país a seu filho Kim Jong-Il, que continua no poder. Sob seu comando, a Coreia do Norte permanece como um país socialista dos mais fechados e repressivos do mundo. O governo controla a mídia e impede até que seus cidadãos saiam do país. Hoje, a economia da Coreia do Norte é desastrosa. Com o fim da União Soviética e a falta de parceiros comerciais, o país entrou em uma grave recessão. Enquanto isso, a Coreia do Sul passou por regimes militares ditatoriais por 20 anos e, atualmente, novamente uma república democrática, é um país em rápido desenvolvimento. Apesar de terem se tornado dois países tão diferentes, a separação das Coreias ainda é recente e, para a população civil, o sonho é de um país unificado. "Muitas famílias foram separadas com a divisão do país, mas há um interesse das pessoas em se reaproximar. Desde 2002, os dois governos fizeram acordos que permitiram a viagem de algumas pessoas entre os dois países para se reencontrar", conta Alexandre Uehara, professor de relações internacionais das Faculdades Integradas Rio Branco e membro do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP."