domingo, 7 de junho de 2009

JK, JQ e JG até a DITADURA MILITAR

No ano seguinte, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente, tendo como vice o petebista João Goulart. A chapa obteve 36% dos votos, 500 mil a mais do que o udenista Juarez Távora. Durante o governo JK, o Brasil viveu um clima de otimismo e confiança. No pleito de 1960, o carismático Jânio Quadros, apoiado pela UDN, dá uma lavada no marechal Henrique Teixeira Lott, da coligação PTB-PSD. O candidato da "vassourinha" recebeu o apoio de 48% dos eleitores, o equivalente a 5.636.623 votos, a maior votação até então recebida por um presidente. João Goulart, herdeiro de Getúlio Vargas, foi eleito vice-presidente - naquela época, votava-se separadamente para presidente e vice.
Com a renúncia de Jânio, sete meses depois de sua posse, João Goulart assumiu a presidência. Foi um governo tumultuado. Ele governou por 30 meses, até ser deposto pelo golpe militar de 1o de abril de 1964. Iniciava-se ali um longo período em que os brasileiros seriam impedidos de eleger diretamente o presidente da República.
A tomada do poder pelos militares, em abril de 1964, representou um duro golpe para a democracia no país. Iniciava-se ali um longo período em que o brasileiro estaria alijado de escolher pelo voto direto o presidente da República. O golpe de 64 também suspendeu ou restringiu as eleições para outros cargos majoritários (governador, prefeito e senador), embora tenha preservado as eleições diretas para alguns postos legislativos, como deputado federal, estadual e vereador. Esses pleitos, entretanto, foram marcados por uma série de artimanhas eleitorais que tinham um claro objetivo: favorecer os políticos da base governista.

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