sábado, 22 de novembro de 2008

DA ERA VARGAS AO REGIME MILITAR DE 1964

Depois de 36 anos ininterruptos de democracia e eleições presidenciais e parlamentares, a década de 1930 iniciou-se com um golpe de Estado que derrubou o presidente Washington Luís. Em seu lugar, foi alçado ao poder o gaúcho Getúlio Vargas, que ficaria no comando do país por quinze anos. Esse período teve três momentos distintos. Até 1934, Getúlio Vargas esteve à frente de um governo provisório e dirigiu a nação como chefe revolucionário. Naquele ano, foi eleito presidente pela Assembléia Constituinte, que havia sido instalada em 1933. No final de 1937, poucos meses antes das eleições presidenciais marcadas para janeiro do ano seguinte, o caudilho gaúcho promoveu um golpe militar e instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Nos oito anos do Estado Novo, o brasileiro não foi às urnas uma única vez.
Em 1932, no entanto, dois anos depois do início da Era Vargas, o país havia ganhado uma nova legislação eleitoral, que, entre outras coisas, instituíra o voto secreto e estendera às mulheres o direito ao voto. A médica paulista Carlota Pereira Queiroz foi a primeira mulher eleita deputada federal, em 1933. Junto com o novo código, também foram criados o Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais. Ambos seriam extintos em 1937 para serem reinstalados após o fim da Era Vargas.
A ditadura Vargas foi marcada pelo centralismo político, pelo fechamento do Congresso e pela nomeação de políticos de seu grupo para a chefia dos Estados. A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, entretanto, representou um duro golpe para o Estado Novo. A pressão pela volta da democracia atingiu um ponto insustentável e levou Vargas a permitir a reorganização partidária e convocar eleições para dezembro de 1945. Os governistas criaram o Partido Social Democrático (PSD) e lançaram a candidatura do general Eurico Gaspar Dutra, apoiada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Vargas. A oposição reuniu-se em torno da União Democrática Nacional (UDN) e apostou suas fichas no brigadeiro Eduardo Gomes. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) retornou à legalidade e lançou Yedo Fiúza à presidência.
Depois de 36 anos ininterruptos de democracia e eleições presidenciais e parlamentares, a década de 1930 iniciou-se com um golpe de Estado que derrubou o presidente Washington Luís. Em seu lugar, foi alçado ao poder o gaúcho Getúlio Vargas, que ficaria no comando do país por quinze anos. Esse período teve três momentos distintos. Até 1934, Getúlio Vargas esteve à frente de um governo provisório e dirigiu a nação como chefe revolucionário. Naquele ano, foi eleito presidente pela Assembléia Constituinte, que havia sido instalada em 1933. No final de 1937, poucos meses antes das eleições presidenciais marcadas para janeiro do ano seguinte, o caudilho gaúcho promoveu um golpe militar e instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Nos oito anos do Estado Novo, o brasileiro não foi às urnas uma única vez.
Em 1932, no entanto, dois anos depois do início da Era Vargas, o país havia ganhado uma nova legislação eleitoral, que, entre outras coisas, instituíra o voto secreto e estendera às mulheres o direito ao voto. A médica paulista Carlota Pereira Queiroz foi a primeira mulher eleita deputada federal, em 1933. Junto com o novo código, também foram criados o Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais. Ambos seriam extintos em 1937 para serem reinstalados após o fim da Era Vargas.
A ditadura Vargas foi marcada pelo centralismo político, pelo fechamento do Congresso e pela nomeação de políticos de seu grupo para a chefia dos Estados. A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, entretanto, representou um duro golpe para o Estado Novo. A pressão pela volta da democracia atingiu um ponto insustentável e levou Vargas a permitir a reorganização partidária e convocar eleições para dezembro de 1945. Os governistas criaram o Partido Social Democrático (PSD) e lançaram a candidatura do general Eurico Gaspar Dutra, apoiada pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Vargas. A oposição reuniu-se em torno da União Democrática Nacional (UDN) e apostou suas fichas no brigadeiro Eduardo Gomes. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) retornou à legalidade e lançou Yedo Fiúza à presidência.

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