domingo, 19 de abril de 2009

TRANSFORMAÇÕES PROFUNDAS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO

Da calma produção do artesanato, em que os operários eram, organizados em corporações de ofício regidas por estatutos, onde todos se conheciam, em que o aprendiz, para passar a mestre, tinha de produzir uma obra perfeita perante os irmãos de ofício, que eram as autoridades da corporação, passou o homem rapidamente para o regime da produção feita por meio de máquinas, dentro de grandes fábricas. Não houve uma gradativa adaptação entre as duas situações sociais.
Houve, isto sim, uma súbita modificação de situação, provocada por dois aspectos:
1. A transferência da habilidade do artesão para a máquina, que passou a produzir com maior rapidez, maior quantidade e melhor qualidade, possibilitando uma redução no custo da produção.
2. A substituição da força do animal ou do ser humano pela maior potência da máquina a vapor (e posteriormente pelo motor), que permitia maior produção e economia.
O homem foi substituído pela máquina naquelas tarefas em que se podia automatizar e acelerar pela repetição. Com o aumento dos mercados, decorrente da popularização dos preços, as fábricas passaram a exigir grandes contingentes humanos. Aumentou a necessidade de volume e de qualidade dos recursos humanos.
A mecanização do trabalho levou à divisão do trabalho e à simplificação das operações, fazendo com que os ofícios tradicionais fossem substituídos por tarefas semi-automatizadas e repetitivas, que podiam ser executadas com facilidade por pessoas sem nenhuma qualificação e com enorme simplicidade de controle. A unidade doméstica de produção, ou seja, a oficina, o artesanato em família, desapareceu com a súbita e violenta competição, surgindo dai uma pluralidade de operários e de máquinas nas fábricas.
Esse crescimento foi acelerado graças ao abaixamento dos custos de produção que propiciou preços competitivos e um alargamento do mercado consumidor da época. Isso aumentou a demanda de produtos e, ao contrário do que se previa na ocasião, as máquinas não substituíram totalmente o homem, mas deram-lhe melhores condições de produção. O homem foi substituído pela máquina naquelas tarefas em que se podia automatizar e acelerar pela repetição. Com o aumento dos mercados, decorrente da popularização dos preços, as fábricas passaram a exigir grandes contingentes humanos. Aumentou a necessidade de volume e de qualidade dos recursos humanos. A mecanização do trabalho levou à divisão do trabalho e à simplificação das operações, fazendo com que os ofícios tradicionais fossem substituídos por tarefas semi-automatizadas e repetitivas, que podiam ser executadas com facilidade por pessoas sem nenhuma qualificação e com enorme simplicidade de controle. A unidade doméstica de produção, ou seja, a oficina, o artesanato em família, desapareceu com a súbita e violenta competição, surgindo dai uma pluralidade de operários e de máquinas nas fábricas.
Fonte: Unimep

Nenhum comentário: