sábado, 24 de abril de 2010

Guernica - Pablo Picasso


E como instrumento de guerra Picasso usou o pincel: em branco e preto retratou todo o horror de homens e crianças, mutilados, de forma magistralmente trágica. E criou Guernica.
Conta-se que Abetz, embaixador de Hitler em Paris, ficou tão impressionado com a obra, que teria perguntado a Picasso, aparentando desinteresse:
– É obra sua?
– Não. Sua – Replicou o artista com frieza. (...)
O final da guerra encontra a vida de Picasso
nova e transformada. (...)
Recusa-se a voltar à Espanha enquanto perdurasse o regime franquista e faz um contrato
com o Museu de Arte Moderna de Nova York para que proteja e conserve Guernica até a queda do fascismo espanhol, quando então a obra deverá ser cedida à terra natal do pintor.
CARRASCO, Walcir. Picasso. São Paulo: Abril, 1977, pp. 20-22. Coleção Mestres da Pintura.

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